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Dengue em 2024 – Compreenda o Motivo do Aumento de Casos

alta nos casos de dengue
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Com a alta nos casos de dengue nos três primeiros meses de 2024 muito se especula sobre o crescimento da doença nos próximos trimestres. No entanto, algumas pessoas ainda não entendem o que leva ao aparecimento de tantos casos.

A dengue é uma doença bastante conhecida em território brasileiro, nosso primeiro contato com a condição foi em 1916 e a cada ano que passa a doença vem se repetindo e até mesmo evoluindo, como é o caso da dengue hemorrágica, que teve seus primeiros casos registrados em 1990.

Continue a leitura deste artigo para saber mais sobre a Dengue em 2024 e compreenda o motivo do aumento de casos.

A Dengue

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. A condição é comum em regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo, especialmente em áreas urbanas e semiurbanas.

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A dengue é causada por um dos quatro vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). Uma vez infectada, uma pessoa demora de 4 a 10 dias para apresentar os sintomas da dengue. É importante lembrar que o mosquito macho não transmite a doença, pois alimenta-se de seiva de plantas.

Sintomas da Dengue

Os principais sintomas pelos quais o paciente infectado pela condição pode se queixar são febre alta, dor de cabeça intensa, dor nos músculos e articulações, dor atrás dos olhos, erupção cutânea e fadiga extrema.

Já em casos mais graves, a dengue pode levar à dengue grave (condição antes chamada de dengue hemorrágica), caracterizada por complicações como sangramento grave, diminuição da pressão arterial e danos aos órgãos.

Alta nos Casos de Dengue em 2024

Existem alguns fatores que colaboraram para as altas de caso de dengue no primeiro trimestre de 2024, entre eles, podemos citar:

Clima

Mudanças climáticas podem criar ambientes propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Temperaturas mais altas e chuvas frequentes podem aumentar a proliferação de mosquitos.

Falta de Conscientização e Prevenção

A ausência de conscientização pública sobre medidas preventivas, tais como a utilização de repelentes, a remoção de potenciais criadouros de mosquitos e a atenção ao armazenamento adequado de água, pode ser um fator contribuinte para o aumento dos casos.

Migração Populacional

Com o aumento das viagens internacionais e movimentação populacional, o vírus da dengue pode ser transportado para novas áreas ou reintroduzido em regiões onde já foi controlado.

Urbanização desordenada

O crescimento rápido e desordenado das cidades pode resultar em áreas com falta de infraestrutura adequada para o controle de vetores. A falta de saneamento básico, acúmulo de lixo e água parada em recipientes descartados favorecem a reprodução do mosquito.

Evolução do Mosquito

Ao longo do anos, os mosquitos podem desenvolver resistência aos inseticidas usados para controlar sua população, o que dificulta os esforços de controle.

Como Combater a Dengue

Para combater o aumento de casos de dengue, é fundamental implementar medidas eficazes de controle do vetor, como programas de erradicação de criadouros de mosquitos, campanhas de conscientização pública e investimentos em pesquisa para desenvolver novas estratégias de prevenção e controle da doença.

Além disso, informe-se sempre sobre a doença com seu infectologista de confiança e não deixe de procurar ajuda médica ao apresentar qualquer sintoma.

Mais informações sobre este assunto na Internet:

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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